Nesse mês de novembro, a igreja celebra a memória de todos os fiéis defuntos, conhecido popularmente, como Dia de Finados. Data esta, reservada para fazemos memória de todas as pessoas que foram importantes em nossa vida, mas que hoje não estão no meio de nós, pessoas que já morreram.  Nesse dia, também é propicio falar sobre a morte e de como estamos vivendo a nossa vida.

Quando falamos da morte, muitos veem de forma negativa, com medo, angústia e sofrimento. Mas, precisamos, lembrar que a única certeza que temos é que um dia vamos morrer. Assim, podemos dizer que o que da sentido a nossa vida é a Morte. Sabendo que vamos morrer um dia, temos a possibilidade escolher a partir do projeto de Deus, como viver e realizar a nossa vocação.

O psicólogo, logoterapeuta, Viktor Emil Frankl, teve que lidar com a morte de muitos companheiros, durante o tempo que ficou preso no campo de concentração no período da 2º Guerra Mundial, além de sofrer com a morte de sua esposa, familiares e amigos, mesmo assim ele não a negou, nem a desprezou, simplesmente, aceitou e assim pôde superar, encontrando nessa situação o sentido para continuar a viver.

O Catecismo da igreja Católica nos diz que a morte é o fim de nossa peregrinação aqui na terra, tempo de graça e misericórdia, que Deus nos concede para a realização do projeto divino. Na bíblia, ainda, vemos que quando chegar a nossa hora, vivendo de acordo com os ensinamentos de Cristo, também ressuscitaremos com ele. São Paulo escreve à comunidade de Filipenses que para ele o viver é Cristo e morrer é lucro.

Portanto, mesmo que a morte nos traga tristeza, angústia e sofrimento, por levar quem nos amamos, temos que aceitar e estar preparados, conforme a letra da música “Exéquias” de Padre Zezinho diz, “Lá no céu só vão entrar os amorosos. Os que amaram como Deus mandou amar. Quem lutou pra ver feliz outras pessoas. Eternamente lá no céu irá morar. Olhemos para a morte como sendo um momento de esperança.

Cassiano Mendes de Oliveira – 3º Ano de Filosofia.

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