Matéria: Convento da Penha
A Fraternidade do Convento da Penha acolheu na tarde da última quinta-feira (4), dez seminaristas e o Reitor do Seminário Maria Mãe da Igreja; e o Bispo Emérito da Diocese de Colatina (ES), Dom Décio Sossai Zandonade; para uma tarde de espiritualidade mariana no Santuário de Nossa Senhora das Alegrias, a Mãe, Rainha e Padroeira do Espírito Santo. Além da subida orante, eles também participaram da Missa das três da tarde. A visita teve o objetivo de proporcionar aos jovens estudantes, uma experiência de devoção e prece à Maria Santíssima: “Mais sacerdotes, ó Mãe envia! Sábios e santos, Ave Maria!”, como expressam os devotos no Hino à Nossa Senhora da Penha.
De acordo com o Padre Edigar Rigoni, que celebrou seu 15º ano de sacerdócio recentemente, a visita ao Convento faz parte de uma programação mariana preparada especialmente para o mês de maio, tempo dedicado à Maria. “Hoje nós estamos aqui no Convento com um grupo de seminaristas que estão na fase da filosofia e teologia no caminho formativo. Como estamos no mês dedicado à devoção mariana, fizemos essa subida rezando e meditando também a importância de pedir sempre a intercessão de Nossa Senhora e nós estamos aqui próximos do Convento. Nossa casa está em Jardim Tropical, no município da Serra e eles estudam no Instituto Interdiocesano de Filosofia e Teologia – Centro Católico de Estudos Dom Silvestre Luís Scandian, que fica a nossa Capital Vitória”, disse o Reitor do Seminário.
A Santa Missa teve início com uma acolhida feita pelo anfitrião, Frei Pedro Engel, onde destacou a alegria de receber os jovens juntamente com o bispo e o reitor. Dom Décio, na homilia, agradeceu inicialmente, pelo carinho dos freis. “Meu querido Padre Edgar, Frei Pedro e na pessoa dele quero cumprimentar toda a comunidade franciscana, queridos ministros e ministras que servem nesta Casa de Deus e Maria, meus queridos seminaristas que aqui vieram hoje para rezar e agradecer, também quero cumprimentar todos aqueles que nos acompanham pelas redes de comunicação do Convento…”, introduziu o bispo.
Dom Décio explicou que o tempo pascal fala da história dos primeiros cristãos. “Nós encontramos nos domingos da Páscoa vendo como o cristianismo logo se expandiu pela coragem dos primeiros apóstolos, hoje na figura de Paulo, que depois da conversão dele, começa a andar e percorre diversos lugares, mas ao chegar em Antioquia da Pisídia, é convidado para que ele diga alguma coisa e ele faz uma recapitulação de toda a história da salvação, colocando aqueles momentos importantes da escravidão do Egito, da libertação e passagem do Mar Vermelho… Esta recapitulação é para que a gente nunca se esqueça que Deus nos acompanha em todos os momentos da nossa vida e quando chegou na plenitude dos tempos, Ele mesmo quis vir conosco e escolheu o seio de uma mulher, Maria, para que Ele pudesse tomar a nossa carne e percorrer nosso caminho, daí a importância dela”, enfatizou.
O bispo emérito de Colatina destacou a devoção à Maria em toda a história da humanidade. “Maria, que aqui nós a invocamos como Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora das Alegrias, ela é sempre o caminho para chegar a jesus. Quem cultiva uma devoção simples a ela, Maria nossa Mãe, vai configurar na sua vida o próprio Jesus Cristo, nosso Senhor. Por isso, nós nos alegramos por estarmos aqui. Atualmente sou emérito e estou a frente do Santuário Nossa Senhora da Saúde, que está em Ibiraçu, é toda uma história também de colonização italiana no Brasil. Quando chegaram no porto de Santa Cruz, foram receber e compraram terras, alguém trouxe de Vezena, onde existe devoção a São Marcos e a Nossa Senhora da Saúde, um quadro de Nossa Senhora da Saúde e colocaram numa clareira no meio da mata, assim ficou aquela igrejinha”, explicou.
Por fim, falou de um projeto de um novo Santuário em Ibiraçu. “Estamos agora desenvolvendo outros projetos como o ‘Morro do Rosário’, para que também ele se torne um lugar da evangelização através de Maria, nossa Mãe. A gente tem de sempre acreditar e agradecer a presença dela em nossa vida. Não duvidem! Tudo aquilo que nós pedimos a ela, ela sempre nos concede, porque ela fala para Jesus e Jesus logo logo atende. Uma devoção simples e poderosa à nossa Mãe Santíssima”, concluiu Dom Décio.
Um momento “fofo” de Dom Décio aconteceu depois da Bênção Final, quando ele pediu ao Frei Pedro Engel que ele mesmo pudesse aspergir os fiéis com água abençoada. Em cada pessoa, além da água, ele proferia: “Deus abençoe, proteja e afaste de todo mal”.