Uma vez que a finalidade do seminário é preparar os seminaristas para serem pastores à imagem de Cristo, a formação sacerdotal deverá estar permeada por um espírito pastoral que os torne capazes de ter aquela mesma compaixão, generosidade, amor por todos, especialmente pelos mais pobres, e pronta solicitude pela causa do Reino, que caracterizaram o ministério público do filho de Deus, e que se podem resumir na caridade pastoral (RFIS, n. 119).

Segundo as Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil (CNBB, Doc. 110, n. 233), ao formando, deve ser oferecida ao longo do processo formativo a possibilidade de:

  • desenvolver gradual e organicamente a sua experiência pastoral;
  • inserir-se e engajar-se em comunidade de fé, iniciando sempre pelo conhecimento de sua história, respeitando o caminho pastoral já realizado e assumindo gradualmente serviços e ministérios;
  • ter uma experiência pastoral diversificada, a partir da convivência e partilha com uma comunidade de fé, nos seus mais variados grupos e expressões;
  • realizar experiências pastorais em contato com pessoas em situação de sofrimento, grupos e populações das periferias;
  • fazer experiências, principalmente nas pastorais organizadas ou propostas pela Igreja;
  • possibilitar o conhecimento dos diferentes movimentos eclesiais, bem como sociais e populares;
  • exercitar-se na inculturação e no diálogo com realidades emergentes;
  • assumir os serviços próprios de sua condição ministerial (leitor, acólito, diácono), a fim de se preparar para o ministério presbiteral;
  • ser acompanhado nas diversas fases da formação missionária: propedêutico, discipulado, configuração e de síntese vocacional;
  • realizar intercâmbio cultural e pastoral com dioceses e seminários do Brasil e do exterior.
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