A formação intelectual destina-se a levar os seminaristas a atingirem uma sólida competência no âmbito filosófico e teológico, mas também uma preparação cultural de caráter geral, de tal maneira que lhes permita anunciar, de modo credível e compreensível aos homens de hoje, a mensagem evangélica, estabelecer um diálogo profícuo com o mundo contemporâneo, e sustentar, à luz da razão, a verdade da fé, mostrando a sua beleza (RFIS, n.116).

As Diretrizes para a formação dos Presbíteros na Igreja no Brasil (CNBB, Doc. 110, n. 252), destacam os seguintes pontos:

  • motivar os formandos iniciantes à compreensão dos objetivos e da relevância dos cursos de filosofia e teologia;
  • educar ao estudo, à leitura, à arte redacional, à pesquisa nas fontes, ao rigor metodológico, à reflexão crítica;
  • despertar o gosto pelo estudo e informação, motivando o formando para que se eleve a um nível de compreensão e reflexão mais alto;
  • procurar e comunicar, de forma ordenada e orgânica, o que é realmente essencial e educar à capacidade de síntese em face da multiplicidade das informações e da crescente especialização das diversas disciplinas;
  • promover o crescimento integrado dos estudos com a vida espiritual e pastoral, de modo que se alimentem mutuamente fé e vida; procurar uma reta interação entre teoria e prática;
  • descobrir as raízes da cultura contemporânea, a fim de ajudar a discernir seus valores e ambiguidades e para dialogar com as pessoas do tempo presente;
  • prestar atenção à necessidade de inculturação da mensagem cristã, muitas vezes formuladas em termo de tradição latina ou ocidental, que deve ser adequadamente interpretada e inserida em outros contextos culturais;
  • observar a importância da formação ecumênica na formação intelectual;
  • capacitar os formandos para interagirem no mundo digital enfrentando as tentações da dispersão, da superficialidade e do imediatismo.
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